Carpe Diem, uma frase latina que significa "aproveite o dia", é um lema para aqueles que buscam viver plenamente e com propósito. A ideia de aproveitar o momento presente é uma filosofia de vida que tem sido passada de geração em geração, desde os antigos poetas latinos até os modernos pensadores contemporâneos.

A história nos conta que a vida é curta e fugaz, e que devemos fazer o melhor uso do tempo que nos é dado. O Carpe Diem nos lembra que a vida é um presente precioso e que devemos apreciar cada momento. O passado já se foi e o futuro é incerto, então, o momento presente é tudo o que realmente temos.

Viver o momento presente pode parecer fácil, mas é uma tarefa que requer prática e disciplina. Estamos sempre preocupados com o passado ou ansiosos com o futuro, mas não é saudável viver assim. A vida é um equilíbrio entre o passado, o presente e o futuro, e o Carpe Diem nos ajuda a manter esse equilíbrio.

Ao viver o momento presente, podemos nos libertar das preocupações e ansiedades que nos impedem de apreciar a vida. Podemos nos concentrar no presente e encontrar a beleza e a alegria nas coisas simples da vida. Podemos experimentar plenamente a felicidade de estar vivo e apreciar cada momento como se fosse o último.

Carpe Diem não é apenas uma filosofia de vida, mas também uma atitude. É uma maneira de olhar para o mundo com gratidão e apreciação. Quando abraçamos o momento presente, podemos encontrar a paz interior e a felicidade que procuramos.

Então, não espere mais para começar a viver o Carpe Diem. Aproveite o dia e cada momento que ele oferece. A vida é curta, mas pode ser preenchida com momentos incríveis e inesquecíveis. Aproveite cada um deles e deixe que o Carpe Diem o guie em sua jornada.

Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.



A origem desta expressão pode ser encontrada em "Odes" (I,, 11.8) do poeta romano Horácio (65 - 8 AC), onde se lê:

Carpe diem quam minimum credula postero
Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi
finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati.
seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,
quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida
aetas: carpe diem quam minimum credula postero.
Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses
darão a mim ou a você, Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia
não brinque. É melhor apenas lidar com o que se cruza no seu caminho
Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último,
que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar
Tirreno: seja sábio, beba o seu vinho e para o curto prazo
reescale as suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento
está fugindo de nós. Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã.



Os defensores do Carpe Diem defendem que o "espírito" da frase pode ser entendido como aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que elas se apresentam ou ainda "aproveitar a vida e não ficar apenas pensando no futuro".

Os críticos dizem que viver o hoje e não se preocupar com o amanhã é um estilo de vida largamente difundido pela mídia e atrelado aos valores do consumismo e materialismo como meios de obtenção do prazer. Jovens são facilmente seduzidos pela ideologia por não conhecerem o futuro e serem mais apegados a imagem. O dilema que se apresenta à todo indivíduo "viver o hoje ou se preparar para o futuro?" é bipolar e sempre muito controverso principalmente se aplicado aos dias atuais onde a incerteza de estabilidade e segurança é uma constante na vida das pessoas.

Aos experientes a interpretação varia de acordo com a percepção da vida. Um defensor pode argumentar que "passei tantos anos da minha vida poupando e pensando no futuro pra chegar até aqui e descobrir que não vivi nada" e os críticos "se tivesse me poupado mais, economizado mais, me precavido mais, não teria chegado a essa situação de miséria que me encontro".


Esta idéia foi popular na poesiainglesa nos séculos XVI e XVII, por exemplo, no livro de Robert Herrick, "To the Virgins", na poesia "to Make Much of Time" (para aproveitar o tempo ao máximo), que lê:

"Gather ye rosebuds while ye may
Colha seus botões de rosa enquanto podes).

Também interessantes são os versos atribuídos a um poeta chinês, da dinastia Tang, conhecedor de provérbios bastante parecidos com o que escreveu Herrick:

花開堪折直須折,莫待無花空折枝。

colha a flor quando florescer; não espere até não haver mais flores, só galhos a serem quebradosO Carpe Diem também está fortemente presente como característica marcante da escola árcade. A retomada à cultura greco-romana implica na presença desse lema árcade. A certeza da fugacidade do tempo e o apelo à fruição imediata dos prazeres, " Colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Percebemos a presença desse lema em um trecho das Liras de Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga:

Que havemos de esperar, Marília bela?
que vão passando os florescentes dias?
As glórias que vêm tarde já vêm frias,
e pode, enfim, mudar-se a nossa estrela.
Ah! não, minha Marília,
aprovei-te o tempo, antes que faça
o estrago de roubar ao corpo as forças,
e ao semblante a graça!


No filme "A Sociedade dos Poetas Mortos", O personagem de Robin Williams, Professor Keating, utiliza-a assim:

"Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? - Carpe - ouve? - Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas."